Para se entender a cidade, é necessário estudo, reflexão, planejamento. Se o dinheiro era o combustível da sociedade capitalista, hoje o poder está no conhecimento, na sensibilidade, na visão de futuro. Surge, na sociedade, uma nova estrutura de classe, dividida entre aqueles que possuem e aqueles que não possuem o conhecimento.Na construção desse sistema a administração exerce um papel fundamental. Administrar é um jeito de pensar. É planejar, dirigir, controlar, escolher a estratégia certa, executar.
Com relação ao desenvolvimento das cidades, é preciso ter-se uma visão sistêmica, uma vez que a cidade faz parte de uma região, que faz parte de um Estado, que faz parte de um país. Por exemplo, se há um pólo moveleiro em Mirassol, por que implantar outro em São José do Rio Preto? Essa visão sistêmica deve ser também uma visão de longo prazo, baseada em indicadores que vão apontando os direcionamentos contextuais. Como disse Sócrates, “é preciso bem conhecer para bem agir”.
A gestão das cidades deve ser uma gestão por projetos, com início, meio e fim.
Nessa linha de pensamento, destaca-se a questão da postura e as relações entre tecnologia e inovação, o plano diretor e seus aspectos econômicos, sociais, urbanos e ambientais, além do desafio tecnológico a eles associados, o apoio institucional e as parcerias, nas quais entram as universidades, os minidistristos e os distritos industriais.
Essa forma de gestão está voltada ao incremento das ações sociais, econômicas e ambientais, contribuindo para a geração de empregos, sustentabilidade das empresas, descentralização das atividades econômicas, aumento da produtividade e a redução de riscos dos investimentos.
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Prof. Orlando Bolçone
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